Utiliza-se uma touca especial confeccionada com pequenos sensores de eletroencefalograma (EEG) sobre o couro cabeludo (escalpo) com o auxílio de um gel condutor que permitira a aquisição adequada dos sinais que constituem a atividade elétrica cerebral. Um par de sensores constitui o que chamamos de um canal de EEG. Os sinais de 21 canais da atividade cerebral serão analisados e enviados para um computador, que filtra certas frequências consideradas importantes para o treinamento.
E o que é um EEG? O EEG é um exame que analisa a atividade elétrica cerebral espontânea, captada através da utilização de sensores colocados sobre o couro cabeludo.
Sendo assim, durante uma sessao de Neurofeedback por meio de jogos interativos, animação gráfica ou filmes, a atividade cerebral torna-se perceptível ao indivíduo em tempo real. Enquanto isso, o paciente se mantém sentado e relaxado em frente à tela controlando com sua mente o filme, música ou jogo. O computador é programado para gerar recompensas sempre que ocorrerem mudanças no EEG no sentido desejado.
É importante destacar que nenhuma corrente elétrica é enviada ao cérebro.
Se a proporção de ondas lentas, chamadas teta (associadas a torpor e sonolência) em relação às ondas rápidas beta (associadas a foco em uma tarefa ou situação que requeira atenção) estiver acima do limiar desejado, o filme para. Ele prossegue apenas quando as ondas em excesso são reduzidas. Desta forma, o cérebro aprende por condicionamento a gerar maior quantidade de ondas cerebrais “adequadas”.
Com os treinamentos de Neurofeedback, o cérebro tende a adquirir maior capacidade de autorregulação, promovendo assim um funcionamento mais estável e eficaz do Sistema Nervoso Central.
Isabel Brunner é biomédica, especialista em Medicina Comportamental pela Unifesp e em Neurofeedback pelo I-nfbf AG, Suiça. Acupunturista pela CIEPH.
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