Biofeedback Uso Clinico
O termo "treinamento em biofeedback" entrou em uso, por volta de 1969, quando demonstrou ser uma ferramenta útil no ensino e aprendizado de processos de autorregulação que envolvem treinamento.
Em um sentido restrito pode-se conceituar retroalimentação por uma visão etimológica. Do radical feed, alimentar, e do radical back, voltar, obtém-se a retroalimentação de um sistema. Na linguagem popular, o termo feedback também pode ser considerado como provimento de informação sobre o estado de um sistema. Por exemplo, enquanto se aguarda o carregamento de um determinado site, uma barra de carregamento mostra ao usuário o percentual já concluído.
Em ambientes clínicos esses e outros processos de autorregulação adquiridos, através do treinamento em biofeedback, podem ser usados para reduzir ou eliminar sintomas de desordens orgânicas ou relacionadas ao estresse, para recuperar funções musculares e reduzir a dor resultante de um ferimento ou doença. Podendo ser a modalidade terapêutica principal ou associada com outras intervenções terapêuticas, tais como: aconselhamento de estilo de vida, treinamento em dessensibilização, reestruturação cognitiva ou psicoterapia.
Gradualmente o treinamento em biofeedback desenvolveu-se em um poderoso procedimento terapêutico. Em todas as aplicações a meta do treinamento em biofeedback é a autorregulação - aprendendo como controlar tanto os processos físicos quanto mentais para um funcionamento melhor e mais saudável.
(Texto Prof. Leopoldo Kneit )
Isabel Brunner é biomédica, especialista em Medicina Comportamental pela Unifesp e em Neurofeedback pelo I-nfbf AG, Suiça. Acupunturista pela CIEPH.
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