Em 2001, duas famosas Associações científicas internacionais, a AAPB (Applied Psychophysiology and Biofeedback) e a ISNR (Internacional Society for Neurofeedback Research) se uniram em uma força-tarefa para padronizar cientificamente os conceitos oficiais para avaliação da eficácia do tratamento com Biofeedback e Neurofeedback. Uma nota é dada a cada tratamento, entre 1 (sem suporte empírico) a 5 (eficaz e específico), de acordo com seu nível de eficácia.

 

Evidências científicas sobre a utilização do biofeedback na prática clínica.

Nível de Evidências Científicas

Condições clínicas

Eficaz e específico

(5° nível)

Incontinência urinária em mulheres.

 

Eficaz

(4° nível)

Ansiedade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), cefaléia em adultos, hipertensão arterial, disfunção da articulação temporomandibular (D-ATM),incontinência urinária em homens.

 

 

Provavelmente eficaz

(3° nível)

Alcoolismo/ abuso de substâncias, artrite reumatóide, dor crônica, epilepsia, transtorno de eliminação, cefaléia em crianças, insônia, trauma cerebral, vestibulite vulvar.

 

Possivelmente eficaz

(2° nível)

Asma, câncer e HIV (efeito sobre a função imune), paralisia cerebral, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), depressão, diabetes mellitus, fibromialgia, úlceras de pressão nos pés, distonia das mãos, síndrome do intestino irritável (SII), enjôo de movimento (cinetose), infarto do miocárdio, transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), doença de Raynaud, lesão por esforço repetitivo (LER), acidente vascular cerebral, zumbido, incontinência urinária em crianças.

 

Sem suporte empírico

(1° nível)

Autismo,transtorno alimentar,esclerose múltipla,lesãoda medula espinhal.

 

(Adaptado de Yucha, Gilbert, 2004; Moss, Kirk, 2004; Moss, 2005).