O Neurofeedback possui o mesmo príncipio de ação do Biofeedback. O termo "feedback" refere-se a retroalimentação, para isso é imprecíndivel a utilização de um sistema que mostre ao individuo em tempo real a sua atividade neural. Em um sentido restrito pode-se conceituar retroalimentação por uma visão etimológica. Do radical feed, alimentar, e do radical back, voltar, obtém-se a retroalimentação de um sistema.
Na linguagem popular, o termo feedback também pode ser considerado como provimento de informação sobre o estado de um sistema. Por exemplo, enquanto se aguarda o carregamento de um determinado site, uma barra de carregamento mostra ao usuário o percentual já concluído.
Pode-se assim reforçar o aumento ou a diminuição de ativações e padrões de onda e dessa maneira reforçar ou inibir um dado comportamento,possibilitando alterções positivas na resposta da dinâmica cerebral. O neurofeebdack possibilita a modificação de variáveis das ondas, tais como frequência, amplitude e coerência.
As pesquisas utilizando o EEG digital têm identificado vários padrões nas frequências do cérebro, Há padrões associados à ansiedade, depressão, TOC, TDAH, distúrbio do sono e muitos outros. Sintomas como por exemplo de ansiedade, irritabilidade, hiperatividade podem ser frequentemente associados a uma atividade mais evidente no hemisfério direito do cérebro. Observou-se que reduzindo a hiper-excitabilidade no lado direito ocorrem melhoras nos sintomas.
A avaliação digital dos padrões de EEG ajuda a identificar padrões correlacionados aos sintomas e desta forma norteia o treinamento em termos de áreas do cérebro e frequências a serem utilizados. Durante as sessões o treinador utiliza váruas opções de treino para identificar a melhor resposta e mantém o protocolo até que as mudanças se estabilizem.
Isabel Brunner é biomédica, especialista em Medicina Comportamental pela Unifesp e em Neurofeedback pelo I-nfbf AG, Suiça. Acupunturista pela CIEPH.
Consultório | São Paulo SP - Basel CH | neurofeedback@brainvistta.com |